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675 jornalistas da América Latina disputam o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2019

675 jornalistas da América Latina disputam o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2019

abril 10, 2019

Dezenove países da região estão representados no Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2019, pois seus jornalistas inscreveram trabalhos nesta sétima edição nas categorias Televisão e Vídeo e Jornalismo Escrito. Neste ano, a premiação teve crescimento de 38% das inscrições em relação à de 2017, quando foram avaliadas as mesmas categorias.

Cartagena, 10 de abril de 2019. A sétima edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, organizado anualmente pela Roche América Latina em conjunto com a Secretaria Técnica da FNPI – Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo, encerrou o processo de inscrição de 2019 com um novo recorde: 675 trabalhos inscritos, provenientes de mais de 19 países latino-americanos nas categorias Jornalismo Escrito, com 479 inscrições, e Televisão e Vídeo, com 183 trabalhos.

 

“Nos enche de entusiasmo chegar a sete edições do prêmio superando 600 trabalhos inscritos e com um crescimento de 38% em relação a 2017, quando as mesmas categorias foram avaliadas pelo jurado. É um grande orgulho ver a aceitação que o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde vem recebendo, mas celebramos, mais que tudo, que o tema da saúde, tão essencial na vida das pessoas, continua ganhando peso e presença na agenda jornalística da região”, comentou Alejandra Cruz, diretora de Workshop de Jornalismo da FNPI.

Com 173 trabalhos inscritos, o Brasil foi, assim como no ano anterior, o país com maior número de inscrições. Em seguido veio México, com 99, Colômbia com 97, Argentina com 66, e Cuba, com 31 trabalhos inscritos. Ainda assim, houve inscrições de Equador, Peru, Chile, Venezuela, Uruguai e Costa Rica, entre outros países.

Avaliação e seleção dos finalistas

Durante as próximas semanas, um comitê duplo de revisão formado por jornalistas de diversos países com trajetórias de destaque, irá avaliar cada um dos trabalhos inscritos com o objetivo de selecionar aqueles que vão passar para a etapa final. Os critérios de avaliação e seleção que o jurado levará em conta são: qualidade narrativa, tratamento contextualizado e domínio técnico do tema, enfoque social, reportagem e investigação próprias, ética profissional e diversidade geográfica.

O jurado internacional, que irá se reunir em Cartagena, na Colômbia, nos dias 24 e 25 de maio, deverá escolher três finalistas por categoria e, partir disso, os dois vencedores. Todo o processo será acompanhando por um assessor médico familiarizado com o jornalismo.

Premiação dos vencedores

Os vencedores do Prêmio Roche poderão escolher entre uma bolsa com todos os gastos pagos para ir a um workshop da FNPI ou participar do Festival Gabo 2019, que será realizado de 2 a 4 de outubro em Medellín, na Colômbia. A cerimônia de premiação irá acontecer dia 4 de julho de 2019, em São Paulo, no Brasil, como parte do Roche Press Day, fórum anual de educação em jornalismo científico e de saúde.

“Sentimos muito orgulho por poder presenciar mais uma vez como o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde continua crescendo na América Latina, incentivando o jornalismo de alta qualidade em temas de saúde”, disse Jessica Claros, líder de Assuntos Públicos e Comunicação da Roche América Latina. “Estamos muito entusiasmados por seguir promovendo este tipo de iniciativa na região, para que as pessoas reconheçam o papel crucial dos jornalistas em manter os cidadãos informados das últimas novidades e acontecimentos em temas de saúde”.

Lançado em 2013, o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas de saúde na América Latina, com foco em seis temas: inovação em cuidados da saúde, biotecnologia, acesso a cuidados da saúde, pesquisa e desenvolvimento, regulação e políticas públicas, e oncologia. O prêmio tem quatro categorias que se alternam cada ano. Em 2020 serão avaliados trabalhos de Rádio e Internet.

Vencedores da edição anterior

Em 2018, o colombiano Juan Camilo Chaves e a jornalista francesa Charlotte De Beauvoir foram os vencedores da categoria Rádio com o trabalho Doctor: ¿Esto es normal?’, uma reportagem coproduzida entre Cerosetenta e Radio Ambulante e que conta a história de Ximena López, uma jovem colombiana que faleceu por causa de um procedimento para aumentar o tamanho das suas nádegas realizado por pessoas sem formação para tal. Também foram narradas as histórias de outras vítimas da chamada “rota negra” da cirurgia plástica estética em Medellín.

Em relação à categoria Internet, foi premiado o trabalho Huérfanos de la salud’, dos jornalistas venezuelanos David González e Marianela Balbi, em conjunto com as equipes de Ipys Venezuela e El Pitazo, um projeto jornalístico de investigação criado para avaliar o desempenho dos serviços médicos estatais da Venezuela em sua meta crucial: garantir o direito à saúde dos bebês e das crianças. A série permitiu demonstrar falências graves do Estado em áreas essências no combate à mortalidade infantil.

Sobre a Roche

Roche é uma empresa internacional, pioneira na investigação e no desenvolvimento de medicamentos e produtos para diagnóstico, com objetivo avançar a ciência e melhorar a vida das pessoas. A potência combinada da integração farmacêutica-diagnóstica tornou a Roche em líder da medicina personalizada, uma estratégia que proporciona o melhor tratamento possível a cada paciente.

A Roche é a maior empresa biotecnológica do mundo, com medicamentos autenticamente diferenciados nas áreas da oncologia, imunologia, doenças infecciosas, oftalmologia e neurociências. Também é a líder mundial em diagnóstico in vitro e no diagnóstico histológico do câncer, situando-se na vanguarda no controle da diabetes.

Fundada em 1896, a Roche tem como missão a busca pelas melhores maneiras de prevenir, diagnosticar e tratar as doenças, assim como contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade. A empresa também tem como objetivo melhorar o acesso dos pacientes a inovações médicas, trabalhando com todas as partes interessadas no processo. A Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) contém 30 medicamentos desenvolvidos pela Roche, entre eles antibióticos, antipalúdicos e medicamentos contra o câncer. Pelo nono ano consecutivo, a empresa foi reconhecida nos Índices de Sustentabilidades Dow Jones (DJSI) como a companhia mais sustentável do grupo Indústria farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida.
O Grupo Roche tem sua sede central na Basileia (Suíça) e conta com operações em mais de 100 países. No ano de 2018 empregava a mais de 94 mil pessoas, investiu mais de US$ 11 bilhões em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e suas vendas alcançaram mais de US$ 56,8 bilhões. A Genentech (Estados Unidos) é membro de propriedade plena do Grupo Roche. A Roche também é a acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical (Japão). Para mais informações, consulte a página www.roche.com.

Sobre a FNPI – Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano

Os programas jornalísticos da FNPI -Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano têm como objetivo formar, incentivar e conectar os jornalistas, meios de comunicação e empreendimentos jornalísticos de língua espanhola e portuguesa para promover a excelência, a inovação e a ética jornalística, de modo que esta contribua para o avanço de sociedades melhor informadas, nas quais se exerça plenamente a cidadania.

A FNPI surgiu em Cartagena, na Colômbia, em 1994, e começou a operar no ano seguinte como resultado da preocupação de Gabriel García Márquez – que iniciou sua carreira de escritor como repórter – em estimular as vocações, a ética e a boa narrativa no jornalismo.

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