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Conheça os responsáveis por escolher os vencedores do Prêmio Roche 2019
Os vencedores das categorias Televisão e Vídeo e Jornalismo Escrito sairão dos 675 trabalhos de 19 países da América Latina que se inscreveram nesta sétima edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde. O prêmio busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas de saúde na região.
A avaliação começou por uma rodada de julgamento na qual sete especialistas selecionaram os trabalhos que passaram à última etapa de avaliação, que vai acontecer nos dias 24 e 25 de maio em Cartagena, na Colômbia.
Serão dois dias de intercâmbio de ideias, qualificação e seleção dos trabalhos que melhor representam a busca pela excelência na cobertura jornalística sobre saúde, para selecionar os finalistas, vencedores e menção honrosa das duas categorias avaliadas neste ano.
Os vencedores serão anunciados no dia 4 de julho de 2019 durante o Roche Press Day, que será realizado em São Paulo, no Brasil.
Jornalismo Escrito
David González é jornalista investigativo e consultor editorial venezuelano. Forma parte da Mesa Editorial de CONNECTAS, plataforma latinoamericana que participa da Iniciativa de Jornalismo de Investigativo para as Américas em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). Foi parte da equipe que liderou a rede de 40 jornalistas do Instituto Imprensa e Sociedade Venezuela e El Pitazo que venceram em 2018 o prêmio Roche na categoria internet pelo projeto colaborativo “Huérfanos de la Salud”, dedicado a examinar o impacto da crise humanitária venezuelana no atendimento médico de crianças no sistema público desse país.
Como chefe da Unidade de Investigação do diário El Nacional. de Caracas, também encabeçou a equipe ganhadora em 2013 do Prêmio de Excelência Jornalística Pedro Joaquín Chamorro com o projeto “Cáncer em los Equipos”. A série descobriu falhas de manutenção em aparelhos de radioterapia nos hospitais públicos venezuelanos. Liderou equipes que chegaram por três vezes à seleção final do Prêmio García Márquez da FNPI, três vezes entre os que obtiveram menções honrosas nos prêmios da SIP e uma vez entre os finalistas do Prêmio Latinoamericano de Jornalismo de Investigação organizado pela IPYS Peru.
Andrew Fishman é editor chefe do The Intercept Brasil e repórter do The Intercept. Começou no The Intercept em 2013 e trabalhou com o arquivo de documentos da NSA vazado por Edward Snowden. Em 2016 liderou a criação do The Intercept Brasil no Rio de Janeiro. Anteriormente trabalhou na National Public Radio (NPR) em Washington DC.
Televisão e Vídeo
Bianka Cavalcanti de Carvalho é formada em jornalismo em 1994 e pós-graduada em Direitos Humanos. Com um currículo que inclui a atuação em assessoria de imprensa, rádio e jornal, começou na televisão em 2000 fazendo reportagens locais, nacionais e transmissões ao vivo.
Foi uma das homenageadas pelo Prêmio Tacaruna Mulher, em março de 2014. As mulheres homenageadas se converteram em uma exposição de fotos com o mesmo nome em um shopping.
Em 2015, Bianka Carvalho foi escolhida entre os “+ admirados jornalistas brasileiros” – classificação nacional – e ocupou o quarto lugar entre os 10 primeiros “admirados” na Região Nordeste. A eleição foi realizada por Jornalistas & Cia em associação com Maxpress.
Antonio Martínez Ron é jornalista e divulgador científico. Trabalhou como editor de ciência em diferentes meios de imprensa, rádio e televisão e é responsável por alguns dos projetos digitais de divulgação de mais sucesso em espanhol, como Naukas.com e Fogonazos.es.
Trabalha como redator chefe da Next, a seção de ciência de Vozpopuli.com. Participou durante duas temporadas como colaborador do programa Órbita Laika (TVE), é autor dos livros “El ojo desnudo” (Crítica, 2016) e ¿Qué ven los astronautas cuando cierran los ojos?, diretor do documentário El mal del cerebro e criador do podcast Catástrofe Ultravioleta. Seu trabalho foi merecedor de numerosos prêmios no âmbito do jornalismo científico e da divulgação, como o prêmio Ondas e o prêmio Concha García Campoy.
Assessor médico
Carlos Francisco Fernández é assessor médico da Casa Editorial El Tiempo, onde esteve à frente da cobertura de temas de saúde por duas décadas. Deu diversos workshops e seminários web para a FNPI.
É autor e editor dos sete livros sobre a dor (ACED) e autor de três livros sobre temas de saúde. Escreveu inumeráveis artigos jornalísticos e colunas de opinião sobre saúde. Vencedor de vários prêmios nacionais e internacionais de jornalismo a nível individual e coletivo.
Fernández é médico cirurgião, especialista em medicina física e reabilitação, em saúde ocupacional e medicina do trabalho, e sub-especialista em neurofisiologia clínica e neurofisiologia da dor. Também é especialista em Gerência na saúde e em Jornalismo, assim como mestre em Estudos Políticos. É professor da Pontifícia Universidad Javeriana de Bogotá e é médico especialista e diretor da Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário San Ignacio, em Bogotá.
Foi presidente da Associação Colombiana de Sociedades Científicas. Membro da Associação Colombiana Para o Estudo da Dor (ACED) e da Associação Colombiana de Medicina Física e Reabilitação. Foi membro da Associação Internacional para o Estudo da Dor, da Federação Latinoamericana para o Estudo da Dor e da grande junta médica nacional que propôs a Lei Estatuária de Saúde que elevou a saúde à condição de direito fundamental na Colômbia.