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Conheça os trabalhos jornalísticos reconhecidos com menção honrosa em Acesso à Saúde do Prêmio Roche 2021

Conheça os trabalhos jornalísticos reconhecidos com menção honrosa em Acesso à Saúde do Prêmio Roche 2021

outubro 28, 2021

O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde entrega desde o seu início menções honrosas para os melhores trabalhos enfocados em acesso à saúde dentro das três categorias da premiação e este ano não foi diferente.

Os oito jornalistas latinoamericanos e o assessor médico que formaram o jurado desta nona edição selecionaram as histórias que se destacaram na cobertura de acesso à saúde em cada formato das categorias, apresentando novos ângulos de uma situação que coloca em risco a estabilidade dos sistemas de saúde nos países da América Latina, mais ainda agora com conjuntura da COVID-19.

Conheça os membros do júri

Estas são as histórias vencedoras deste reconhecimento no Prêmio Roche 2021, seus autores e meios de comunicação em que foram publicadas.

Acesso à saúde em Jornalismo Escrito

‘El consuelo de un país en crisis recae en sus estudiantes de psicología’, por Mayuri Castro. 

GK – Equador

Conceito do jurado: Este relato nos revela a dificuldade de acesso a cuidados da saúde mental, por si só já limitado em circunstâncias normais, durante a pandemia.

O trabalho ilumina um canto desconhecido dos vazios nos modelos de atendimento da saúde pública na área da saúde mental, e no qual os estudantes de psicologia – vulneráveis por sua idade, inexperiência e ausência de vínculo laboral que os proteja como trabalhadores, são expostos a uma crise de dimensões inéditas na qual sua própria saúde mental se vê comprometida.

Veja o trabalho  

Sobre a autora

Mayuri Castro: Jornalista de GK, meio de comunicação de Quito (Equador), desde fevereiro de 2019.

Cobre em GK migração interna, gênero, educação e escreve ensaios curtos e reflexivos sobre a conjuntura nacional. Fez reportagens para GK enfocadas em direitos das mulheres e das crianças, contou histórias de feminicídios e histórias de migrantes que transitam por Equador. Publicou em meios nacionais e internacionais.

Graduada como jornalista na Universidad Tecnológica Equinoccial UTE em 2016, trabalhou em meios locais da província fronteiriça Carchi e na ONG Signis ALC, organização dedicada a reunir jornalistas católicos da América Latina e do Caribe, onde foi assistente de direção.

Acesso à saúde em Jornalismo Audiovisual

‘Los derechos no se aíslan’, por Nicole Martin, Carla Nudel, Samantha Leguizamon, Nathalia Restrepo e Sonia Tessa.

Chicas Poderosas – Argentina

Conceito do jurado: O jurado busca impulsionar o trabalho desta equipe e destaca o aspecto colaborativo dele, para que o grupo siga trabalhando dando visibilidade à situação das comunidades vulneráveis sem importar a distância.

É por isso que o jurado, nesta ocasião, abre uma exceção e entrega esta menção honrosa a um trabalho finalista, destacando a utilidade da informação difundida neste, consolidada como um guia para a população mencionada e que permite a ela garantir o direito à sua saúde e se informar como ter acesso a esses serviços.

Veja o trabalho  

Sobre as autoras

Nicole Martin: Jornalista investigativa y formada em Comunicação Audiovisual da Universidade Nacional de San Martín. Com interesse em temas comunitários, é cofundadora da Revista Colibrí, meio transfeminista e autogestionado da Argentina. Seu foco profissional está em criar e fortalecer redes entre organizações.

Em 2020 liderou ‘Los derechos no se aíslan’ e fez parte da equipe de coordenação da investigação regional ‘Violentadas en cuarentena’, vencedora do prêmio OWM Digital Award 2021 da One World Media. Desde 2019 colabora na Rede Global Chicas Poderosas e liderou o capítulo sobre a Argentina em 2020. Escreveu para Diario Perfil, Revista Noticias e foi mentora da investigação «Parteras Presentes» publicada em Página/12.

Carla Nudel: Comunicadora e capacitadora especializada em ferramentas digitais. Atualmente é estudante do mestrado em Jornalismo da New York University, graças ao apoio das bolsas Fullbright e PEO. Como Teaching Fellow no Google News Lab, facilitou e coordenou projetos de capacitação para jornalistas sobre ferramentas úteis para inovar em redações de toda a América Latina.

Depois de fazer sua tese de licenciatura sobre como a rádio envolve seu público nas redes sociais, trabalhou vários anos na Radio Mitre como coordenadora de conteúdos digitais, onde desenvolveu a estratégia digital de vários jornalistas da emissora. Além disso, colaborou em vários projetos com Chequeado e desde 2019 é voluntária em Chicas Poderosas.

Sonia Tessa: Jornalista e graduada em Comunicação Social pela Universidad Nacional de Rosario. É secretária de redação de Rosario 12 e colaboradora do suplemento feminista Las 12, ambos editados com o jornal Página 12. É colunista de temas de gênero na Radio Nacional Rosario e colabora com o jornal digital Aire de Santa Fe.

Foi uma das condutoras do programa de rádio Juana en el Arco, transmitido pela Radio Universidad de Rosario e do programa de televisão Ningunas Locas, televisionado em 2019 por 5RTV, canal público da província de Santa Fe. Por seu trabalho com perspectiva de gênero em meios de comunicação, recebeu os prêmios Juana Manso, entregue pela Prefeitura de Rosario, assim como o prêmio Lola Mora, da cidade de Buenos Aires. É jornalista com distinção da cidade de Rosario.

Nathalia Restrepo: Graduada em Ciências da Comunicação, especializada em storytelling digital e produção audiovisual. Atualmente é Content Creator para as redes sociais da Netflix Argentina, além   criadora de La Rebeldía Tropical, formato audiovisual selecionado para fazer parte do YouTube Creator Program for Indenpendent Journalists do Google News Initiative. Participou do workshop Facebook Lab da FOPEA 2021. Coordenou a equipe multimídia de ‘Los derechos no se aíslan’.

Trabalhou como encarregada das redes e vídeo de RED/ACCIÓN e como coordenador de vídeo em Chequeado e Reverso, o programa de verificação de Chequeado e AFP para as eleições argentinas de 2019.

Samanta Leguizamón: Formada e Ciências da Comunicação. Dedica-se à comunicação e ao jornalismo digital. Atualmente é coordenadora de comunicação de Chicas Poderosas, gerenciando os Laboratórios de Histórias Poderosas que acontecem na Colômbia, Equador, Brasil e, em breve, no México. Coordenou a comunicação de ‘Los derechos no se aíslan’.

Foi coordenadora de conteúdo e comunicação da Incubadora de Liderança, o programa de Chicas Poderosas que contou com o apoio do Google News Initiative e que capacitou 25 meios da América Latina em transformação nas dinâmicas de trabalho. Trabalhou na redação de Somos Jujuy e foi docente no curso de Jornalismo Digital da Universidad Nacional de Jujuy.

Conheça as outras integrantes da equipe

Acesso à saúde em Cobertura Diária

Nesta categoria, o jurado considerou compartilhar a menção honrosa entre os seguintes trabalhos:

‘Morir en Nicaragua en tiempos de coronavirus’, pela equipe jornalística de Confidencial. 
Confidencial – Nicaragua 
Veja o trabalho: Parte 1 / Parte 2 / Parte 3 / Parte 4

‘Coronavirus en Venezuela’, por Mariana Souquett. 
Efecto Cocuyo – Venezuela 
Veja o trabalho

Conceito do jurado: Em meio a um ambiente hostil e autoritário, estes trabalhos honram a vocação de serviço público do jornalismo e o compromisso com a verdade.

Fazer a cobertura da COVID-19 representou um desafio ante a incerteza de enfrentar o desconhecido. Mas no caso de Nicarágua e Venezuela, acrescentou-se a esse desafio a dificuldade de acesso e publicação da informação.

Poder contar as histórias enfrentando os obstáculos próprios da cobertura jornalística, assim como as pressões geradas pelo poder público, faz a publicação desses conteúdos em meios independentes serem ainda mais valiosos.

Cabe ressaltar que neste último caso, a jurada Laura Weffer declarou-se impedida de avaliar e expressar sua opinião sobre o trabalho ‘Coronavirus en Venezuela’ levando em conta sua posição de editora do meio concorrente.

Sobre a autora

Mariana Souquett: Jornalista venezuelana em Caracas. Graduada em Comunicação Social pela Universidad Central de Venezuela (2019). Começou a trabalhar em meios de comunicação em 2016 como repórter em Analitica.com. Cobriu temas da atualidade como a onda de protestos no país em 2017. Desde 2018 trabalha para o meio independente Efecto Cocuyo, onde foi da equipe de redes sociais e agora escreve sobre saúde e temas humanitários.

Foi parte do grupo nomeado ao Prêmio Gabo 2019 na categoria Cobertura com o trabalho ‘Venezuela sin datos’. Também publicou em Historias que laten ((Venezuela), Salud con Lupa (Peru), na organização Espacio Público (Chile) e Unesco Courier. É fellow da Iniciativa global de reportagens sobre saúde: vacinas e imunização na África e América Latina e Caribe (2021) da International Women’s Media Foundation (IWMF).

Sobre o Prêmio Roche

O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde é uma iniciativa da Roche América Latina e da Secretaria Técnica da Fundação Gabo, que busca reconhecer a excelência e fomentar o trabalho jornalístico de qualidade na cobertura de temas de saúde na América Latina.

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