Ganhadores

Estes são os finalistas da quinta edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde
Foto: Rafael Bossio Fotografía/FNPI.
O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde tem o prazer de anunciar os finalistas da sua quinta edição nas categorias de Jornalismo Impresso e Televisivo, os quais foram declarados pelo Júri como sendo os melhores entre as 489 inscrições provenientes de 18 países da América Latina que foram recebidas nesta convocatória.
Em ambas as categorias, os jurados elegeram três finalistas, dentre os quais encontram-se os vencedores que serão anunciados durante o Roche Press Day, fórum educativo de jornalismo científico e de saúde organizado pela Roche, que será realizado na Argentina, no período de 4 a 6 de julho.
Os vencedores de cada categoria receberão uma bolsa para participar em um workshop da FNPI ou poderão optar por participar no Festival Gabriel García Márquez de Jornalismo, que será realizado na cidade de Medellín, Colômbia, entre os dias 28 a 30 de setembro. Além disso, todos os finalistas serão convidados para participar do Roche Press Day, com todas as despesas pagas, e, receberão ainda, o livro Gabo Periodista, um diploma e uma medalha.
Finalistas da categoria Jornalismo Impresso
Dentre os 489 trabalhos inscritos para o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, 316 integraram a categoria de Jornalismo Impresso. O Júri foi composto por Debbie Ponchner, fundadora da do site Scientific American em espanhol e da seção de ciência e saúde no jornal La Nación da Costa Rica; Cristiane Segatto, repórter especial da Revista Época e colunista de saúde da Época online; e Fernanda Hernández, assessora médica, editora e apresentadora da seção de Saúde em Noticias Caracol, que elegeram como finalistas:
Zika vírus – Uma ameaça mundial
Autores: Silvia Bessa Cunha e Alice de Souza
País: Brasil
Meio: Diário de Pernambuco
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Comentários dos jurados
Este é um trabalho que demonstra a utilização adequada da linguagem e dos recursos visuais e narrativos, sobre o impacto da epidemia do Zika vírus no nordeste do Brasil. Além disso, exibe as carências do sistema de saúde e a forma como as diferenças socioeconômicas atuam com um papel determinante na epidemia. Zika vírus – Uma ameaça mundial é também um exemplo do bom jornalismo regional no qual as jornalistas, por estarem integradas à comunidade, são capazes de contar uma história muito mais fiel à realidade.
De onde vem essa zika?
Autores: Verônica Almeida e Camila Almeida
País: Brasil
Meio: Revista Superinteressante
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Comentários dos Jurados
Com uma narrativa maravilhosa, as autoras conseguem traduzir conceitos científicos complexos. Trata-se de um texto claro e acessível, que explica a origem e as consequências do zika vírus. O Júri destaca a capacidade que as autoras possuem em apresentar uma narrativa agradável e fluída para o leitor.
Recusas da FAB impedem transplantes de 153 órgãos
Autor: Vinicius Sassine
País: Brasil
Meio: O Globo
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Comentários dos Jurados
Excelente trabalho de investigação e de denúncia, que evidencia um vazio legal que acarreta na perda de centenas de órgãos para transplantes devido a falta de transporte. Esta peça apresentou uma sequência que permitiu que fossem tomadas decisões políticas que efetivamente salvaram vidas, reivindicando o trabalho de denúncia jornalística.
O repórter alcança um argumento contundente, confrontando as histórias dos pacientes à espera de um órgão para receber um transplante –que não chega – com a de políticos que receberam o traslado aéreo da Força Aérea. O Júri também destaca o enfoque que o jornalista apresentou para a Lei de Acesso à Informação.
Da mesma maneira, o Júri considerou uma menção honrosa nesta categoria para:
“Microcefalia e zika cada vez mais juntas”
Autor: Cinthya Leite
Pais: Brasil
Meio: Jornal do Comércio
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Comentários dos Jurados:
Este trabalho demonstra a importância da cobertura diária, diligente e exaustiva de uma epidemia com um grande vácuo de conhecimentos. O conjunto de reportagens contribuiu para construir um registro mais completo da situação e também de suas consequências.
Finalistas da categoria Televisiva
Dentre os 489 trabalhos inscritos no Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, 173 deles foram inscritos na categoria Televisiva. O Júri foi composto por Luis Quevedo, diretor e apresentador do informativo tecnológico CST para NTN24; Roxana Tabakman, jornalista científica e autora do livro La Salud en los Medios (Medicina para jornalistas, jornalismo para médicos); e Fernanda Hernández, assessora médica, editora e apresentadora da seção de Saúde em Noticias Caracol, que elegeram como finalistas:
Médicos no vício
Autores: Álvaro Saraiva, Luiz Carlos Azenha, Diego Costa, Lumi Zunica, André Caramante, Camila Moraes e Luiz Guerra
País: Brasil
Meio: Jornal da Record
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Comentários dos Jurados
Este trabalho é um excelente exemplo de investigação jornalística, que ilustra um problema de consumo de drogas com aspectos mais complexos e consequências ainda mais amplas, por afetar profissionais da saúde. É um assunto no qual existe uma rede de silêncio que inclui a comunidade médica e autoridades e é amplamente desconhecido pelos pacientes. A, qualidade de produção, roteiro e edição, além da investigação foram os principais motivos para que esse trabalho fosse eleito como um dos finalistas.
La invisible lucha contra la leucemia
Autores: Enrique Yavar e Rodrigo Bofill
País: Chile
Meio: Limonapps
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Comentários dos Jurados
A obra consiste em tratar aspectos de um tema de saúde que não está exclusivamente focado na doença ou na terapia médica. O trabalho inclui os aspectos familiares, sociais e legais, alcançando um grande resultado, especialmente no que diz respeito a dimensão econômica dos transplantes de medula no Chile, que destaca a desarticulação entre as decisões administrativas e suas inesperadas, e, em algumas ocasiões, graves consequências para a população.
Alzheimer: música para recordar
Autores: Paz Montenegro e Magaly Messenet
País: Chile
Meio: Canal 13
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Comentários dos Jurados
Este trabalho é uma obra audiovisual exemplar devido ao seu tratamento, edição e conteúdo científico. Os autores conseguem utilizar a emoção e a empatia ao longo de toda a peça, além disso, abordam uma problemática em crescimento e uma terapia de fácil acesso, evitando o sensacionalismo e as falsas expectativas. A informação médica sobre a música como terapia é apropriada, clara, profunda e está integrada com a história. O enfoque é positivo, centrado na qualidade de vida, com especial respeito aos pacientes e familiares.
Da mesma forma, o Júri considerou uma menção honrosa nesta categoria para:
“Técnica que modifica DNA pode ser chave da cura de muitas doenças”
Autores: Stephanie Lotufo, Alvaro Pereira Jr, Marilia Juste, Rodrigo Lima, Marcelo Benincassa, Eduardo Mendes, Adriano Sorrentino, Vicente Cinque
Meio: Fantástico, da TV Globo
Pais: Brasil
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Comentários dos Jurados:
Os jurados destacam o tratamento adequado para uma audiência geral, de uma inovação tecnológica revolucionária em biomedicina. O trabalho se destaca entre todos os avaliados por articular-se ao redor de um avanço científico, por meio de vários recursos visuais e técnicos.
Sobre o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde
O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde é uma iniciativa da Roche na América Latina em parceria com a Secretaria Técnica da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-Americano –FNPI-, que busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre os temas de Saúde na América Latina.
Para mais informações escreva para premioroche@fnpi.org