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Relatoria Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde – Categoria Jornalismo Escrito 2015

Relatoria Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde – Categoria Jornalismo Escrito 2015

junho 15, 2015

Relatora: Jessica Ponce

Jurados: Javier Tovar (Espanha)

É licenciado em Ciência da Informação pela Universidade Complutense de Madrid. Trabalhou, entre outros meios, no jornal esportivo Marca e nos Serviços Informativos da Televisão Espanhola, onde desfrutou de uma bolsa de estudos de formação no ano de 1984.

Ingressou na emissora de rádio Onda Madrid em 1985 onde permaneceu até o ano de 1988 realizando inicialmente, tarefas informativas esportivas, e logo de política, o que é um de seus grandes interesses profissionais.

O lugar onde desenvolveu muito mais amplamente a sua carreira profissional, foi na Agência EFE (siglas em espanhol), onde já leva quase 27 anos desempenhando distintos cargos. Desde o ano de 2012 é o Diretor do novo projeto digital lançado pela EFE, www.efesalud.com, uma plataforma multimídia especializada em conteúdos de saúde, bem-estar, medicina e saúde, desde os critérios de divulgação, interesse, utilidade, inovação, profundidade e atualidade, com vocação de serviço público.

Bernardo Esteves (Brasil)

Jornalista. E repórter da revista Piauí, onde escreve sobre ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia, e é o responsável do blog Questões da ciência. Foi editor da revista eletrônica Ciência Hoje On-line e repórter da revista Superinteressante. Colaborou ​​com publicações de divulgação científica no Brasil, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na França.

É formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui um mestrado em História da Ciência na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2006 publicou o livro Domingo é dia de ciência, um relato sobre a história do jornalismo científico brasileiro nos anos de pós-guerra. Em 2014, terminou um doutorado em História da Ciência na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Assessor Médico: Élmer Huerta (Peru)

O Dr. Huerta é o fundador e diretor do Preventório do Câncer no Instituto de Câncer del MedStar Washington Hospital Center, na cidade de Washington DC. Nesse centro, além de atender aos seus pacientes, é também pesquisador do câncer e educador da comunidade Hispana nos Estados Unidos e na América Latina.

Formado em medicina na Universidade Nacional Mayor de San Marcos do Perú, se especializou em clínica médica e oncologia no Instituto Nacional de Doenças Neoplásicas do Peru, obteve seu Mestrado em Saúde Pública na Escola de Saúde Pública da Universidade de Johns Hopkins em Baltimore, e obteve a sua especialização em prevenção e controle do câncer no Instituto Nacional do Câncer, que faz parte dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

No ano de 1994 fundou o Preventório do Câncer no Instituto do Câncer do Hospital Central de Washington. Este centro de atenção médica preventiva foi considerado pela Secretaria de Saúde dos Estados Unidos como sendo um modelo de atenção à saúde pública futurista, pelo fato de focar na atenção de pessoas aparentemente saudáveis para a detecção precoce e prevenção de doenças crônicas. Sob o seu lema “Uma clínica só para pessoas aparentemente saudáveis” o Preventório já atendeu a mais de 32,000 pessoas desde a sua criação onde 85% das pessoas atendidas não apresentavam sintoma algum

Desde 2007 participa diariamente nos programas de saúde de RPP Notícias do Peru e dirige o programa “Cuidando tu Salud” que vai ao ar todos os sábados na mesma emissora, um programa considerado como sendo o único programa radial de saúde pública no Peru. Desde 2007 escreve regularmente o blog “Cuida tu Salud” na versão eletrônica de El Comercio do Peru e é colunista semanal na página de Ciências e Medicina do mesmo jornal.

O Dr. Huerta foi eleito pela Revista Hispanic Business, como um dos  100 hispanos mais Influentes dos Estados Unidos no ano 2008.

Introdução:

Pelo terceiro ano, os Laboratórios Roche na América Latina em parceria com a Secretaria Técnica da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano (FNPI) convoca e reconhece a excelência do Jornalismo nos temas relacionados com a saúde.

Nesta edição, 30 trabalhos na Categoria Jornalismo Escrito e 7 peças na Categoria Televisão e Vídeo foram selecionadas entre 315 inscrições, para serem julgados na etapa final pela dupla de jurados escolhidos pela Fundação, devido a sua ampla experiência.

Durante a primeira jornada, no hotel La Merced Royal, Javier Tovar, Bernardo Esteves e o doutor Elmer Huerta, avaliaram critérios sob os quais se escolheriam o vencedor e os dois finalistas da Categoria Jornalismo Escrito.

Jaime Abello Banfi, Diretor Geral da Fundação, deu as boas-vindas aos jurados e ao assessor médico e exaltou o papel dos Laboratórios Roche como aliado magnífico e comprometido com um melhor jornalismo sobre temas de saúde.

Fazendo uma observação, para que neste campo sejam deixados de lado os descuidos e ligeirezas, Abello Banfi indicou que o Prêmio Roche não somente possui o objetivo de destacar um jornalismo bem feito, mas também de estimular àqueles que se distinguem e que se destacam com o seu trabalho para que desta forma, se transformem em modelos a serem seguidos e em novas referências.

Por último, agradeceu a presença e o interesse dos especialistas em participar nesta etapa de seleção, confiando nos seus critérios de avaliação para identificar a qualidade narrativa e o tratamento de temas estratégicos que não somente se transformem em um aporte ao jornalismo, mas também um aporte ao setor da saúde.

Saúde, do local ao Global

Uma vez concentrados na avaliação dos 30 trabalhos que chegaram até a etapa final, Tovar, Esteves e Huerta, decidiram debater sobre os trabalhos mais destacados.

Entre outras considerações, o Júri concluiu que é pertinente para as posteriores versões do Prêmio Roche, que seja solicitado aos candidatos uma breve descrição dos meios para os quais eles escrevem, já que isto pode lhes dar maior clareza sobre o público para o qual estará dirigido seu trabalho e a quantidade de pessoas que terão acesso a ele.

Concretando sobre qual seria a melhor forma de avaliar aos cinco melhores trabalhos, para aproximar-se à escolha de dois finalistas e de um vencedor, os jurados expuseram as peças que no seu critério se destacavam da totalidade de trabalhos que lhes foram entregues.

Desta forma, “Ciudad de Ratas”, da Revista Emeequis do México; “Yo Salí del Fray Bernardino”, da Revista Chilango do México; “La Vida Cuesta Arriba”, do El País do Uruguai e “Parto dos Anjos”, do Jornal Nordeste do Brasil, mereceram alguma opinião dos especialistas que destacaram tanto os seus pontos em contra quanto os seus pontos a favor, dentro da competição.

Logo depois da etapa em que Javier e Bernardo revisaram os trabalhos que ao seu parecer se destacaram entre os 30 que chegaram até a etapa final de seleção, e, levando em conta os critérios de avaliação do concurso, selecionaram quatro peças dentre as quais se escolheria o vencedor do Prêmio Roche em Saúde e a dois finalistas.

Estas peças foram:

  • “Siete cucharas y medio centenar de muertos bajo la mesa”, publicado por Plaza Pública da Guatemala.
  • “¿De qué mueren los bogotanos?”, publicado pelo Jornal  El Tiempo da Colômbia.
  • “Dor em Dobro,” difundido pela Agência Pública de Reportagem e Jornalismo Investigativo do Brasil.
  • “Educación sexual: La matrona en el colegio·, publicado na Revista Paula do Chile.

Tomando cada uma das peças, Bernardo Esteves começou lembrando que “o jornalismo deve desafiar ao poder público, duvidar as informações oficiais e cumprir com estes requisitos e um meritório trabalho de investigação, guiado pela tenacidade de sua jornalística.

Por sua vez, a reportagem ¿De qué mueren los bogotanos? Foi revisada uma vez mais pelos jurados que, inicialmente enumeraram os aspectos positivos da mesma, entre os quais ressaltaram os relatos de pacientes e de fontes especializadas que levam a concluir um dato alarmante onde diz que a quarta causa de mortes na cidade de Bogotá é a violência. Os jurados afirmaram que se tratava de uma peça de grande aporte e que chega com muita facilidade a diversos tipos de públicos.

“É muito interessante, alguém que possa dedicar meia hora para visualizar esta reportagem vai obter a informação relacionada aos problemas que, embora sejam locais, estão universalizados e essa é uma característica importante do novo jornalismo e da boa literatura. Este trabalho parte de algo local para falar de um tema global. Alguém que aceda a reportagem pode ficar sabendo de temas de prevenção, saber quais são as principais doenças que castigam às pessoas na cidade de Bogotá, ver relatos, além de que o seu formato digital faz com que haja uma boa conexão com os jovens, e isso também a transforma muito valiosa”, destacou Javier Tovar.

Avançando em seu trabalho, Javier, Élmer e Bernardo discutiram em torno a Dor em dobro, um trabalho sobre o aborto e os obstáculos pelos quais devem enfrentar as mulheres que no Brasil desejam fazer valer os seus direitos, nos casos em que este procedimento seja permitido.

Sobre a reportagem, os especialistas consideraram que apesar da sua extensão, é uma reportagem muito interessante e que as entrevistas realizadas cobrem uma gama muito variada de fontes, além das consultas feitas ao poder público, ao ponto de fazer com que o público entenda que, embora não deveria ser assim, mas a prática de um aborto legal resulta ser algo muito difícil.

“A prática do aborto é um tema de saúde pública, de alta relevância para a sociedade, denúncia em Dor em dobro onde se destacam as injustiças cometidas contra mulheres que sofrem muito, e, além disso, não podem fazer valer os seus direitos”, anotou Tovar.

De, Educación sexual, la matrona del colegio, foi exaltado o equilíbrio alcançado pela equipe jornalística ao oferecer uma peça de denúncia, que por sua vez oferece uma solução ao problema de saúde pública que relata.

La matrona en el colegio, de acordo com o que comentou o Júri é um trabalho bem escrito e contado no qual “de forma brilhante, o jornalista expõe um projeto dirigido por mulheres valentes, contra um ambiente social onde reina a permissividade, e se aproximam à vida sexual dos jovens com a finalidade de diminuir a gravidez não desejada”.

Tomando isto como exemplo, o Júri coincidiu de que o Prêmio de Jornalismo em Saúde, deve transmitir uma mensagem social e neste sentido, a peça mencionada conta com muita esperança que teria que ser abordado em temas de responsabilidade e precaução sexual juvenil.

Neste ponto, com estes quatro trabalhos selecionados, o Júri considerou pertinente avaliar “El Estigma”, uma publicação da Revista Lo que se Calló, da Bolívia, que dedicou uma edição aos pacientes portadores de HIV, como o trabalho merecedor de uma menção honrosa.

Questão de Rigor

Após o processo da primeira jornada de trabalho, o Júri voltou a se reunir, desta vez para visualizar as peças que nas horas da manhã haviam sido selecionadas com a finalidade de fazer uma revisão mais exaustiva de cada proposta.

Para finalizar a jornada e realizar a eleição definitiva, os jurados pediram ao Doutor Élmer Huerta, assessor médico que revisasse os três trabalhos mais destacados com a finalidade de que não fossem detectados erros que pudessem desqualificá-los.

Um prêmio ao jornalismo comprometido

Absolutamente claros na sua decisão, e depois de haverem lembrado os critérios de avaliação, Dor em Dobro (Brasil) foi denominado o vencedor do Prêmio Roche em Saúde na Categoria Jornalismo Escrito, pelo Júri que também elegeu como finalistas Educación Sexual: La Matrona en el Colegio (Chile) e Siete Cucharas y Medio Centenar de Muertos Bajo la Mesa (Guatemala), pelas seguintes características:

Dor em dobro, descrita pelo Júri, é uma investigação rigorosa e minuciosa a respeito das dificuldades que as mulheres brasileiras encontram para realizar um aborto nos casos em que este esteja legalmente permitido no Brasil. Este trabalho aborda um problema de saúde pública, relevante e pouco discutido em muitos países da América Latina, e está construído a partir de uma grande variedade de fontes consultadas e histórias de vida muito comovedoras que ajudam a caracterizar o problema.

“É um exemplo conceder o prêmio a uma reportagem de modelo inovador e independente do jornalismo, um exemplo de jornalismo comprometido e de denúncia. Diante de um tema que é preocupante socialmente e que é um dos mais polêmicos e conflitivos já que, neste caso as dimensões religiosas se sobrepõe mais do que a saúde púbica. Pesquisas, investigações, colocar em dúvida, expor as injustiças e as barreiras que as autoridades colocam ante as pessoas que buscam exercer um direito, esse elemento de denúncia em defensa de um direito utilizado de forma precisa e rigorosa, é a maior conquista deste trabalho”, concluiu o Júri.

Enquanto a Educación Sexual: La Matrona en el Colegio, Esteves, Tovar e Huerta destacaram a fusão de três importantes elementos tais como: saúde, educação, e o compromisso social de um grupo de profissionais para reduzir o número de gestações indesejadas em uma cidadezinha da Guatemala.

La Matrona explica de forma clara e precisa um projeto que oferece uma solução a um problema social diante da saúde sexual. Possui a virtude de conjugar com muito equilíbrio os relatos dos jovens e dos profissionais que lhes ajudam a conseguir um objetivo. Possui a capacidade de vivenciar a experiência que está sendo reproduzida, é muito sensível. Possui qualidade narrativa, planteia um desafio e uma reflexão referente ao direito dos jovens a terem relações sexuais. É uma revelação e um debate”, indicou o Júri.

Siete Cucharas y Medio Centenar de Muertos Bajo la Mesa, foi escolhido como finalista por ser uma reportagem de denúncia onde não somente se investiga a fundo um projeto de luta contra a fome que pretende reduzir as mortes por desnutrição mas também se evidencia a manipulação de dados por parte do governo guatemalteco, para colocá-los a serviço de seus próprios interesses. A tenacidade na investigação alcança revelar a autêntica realidade.

Para concluir, “El Estigma” da Revista Lo que se Calló (Bolívia), foi selecionado como sendo o trabalho que receberia a menção honrosa do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, por   abordar um tema tão importante como é o tema da AIDS com grande profundidade, variedade de enfoques, relatos, dados e fontes alcançando dar uma visão muito ampla sobre a situação das pessoas que sofrem desta doença e que ainda são descriminadas e estigmatizadas.

Conhecimento e aprendizagem

Depois da jornada de seleção do Prêmio na Categoria Jornalismo Escrito, Javier Tovar, Bernardo Esteves e o Doutor Élmer Huerta falaram de suas experiências como jurados e deram várias recomendações para as posteriores edições.

Tovar afirmou que o mais enriquecedor como jurado do Prêmio Roche é que pôde compartilhar com colegas especialistas em temas relacionados à saúde e aceder a uma série de reportagens, valiosas e interessantes que demostram a vitalidade que possui o jornalismo de saúde na América Latina.

“O jornalismo de saúde e a saúde são alguns dos temas que mais interessam a sociedade e que mais felicidade e bem-estar oferecem às pessoas. Todas as iniciativas através de prêmios ou qualquer outro tipo de projetos, que fomentem a saúde, que divulguem a saúde, que ofereçam informação e deem conhecimentos para a sociedade, serão muito bem-vindos e que se enlaçam com um dos maiores objetivos que possui o jornalismo que é o de servir à sociedade e servir ao povo”, disse o diretor do projeto digital www.efesalud.com.

Javier destacou além do mais os critérios fundamentais que devem determinar a qualidade da excelência de uma boa reportagem desta maneira:

– Em relação ao tema, este tem que ser de interesse para um setor amplo da população, temas que possuam um componente social, educativo, potentes, que possam aportar conhecimento para a sociedade; que reivindiquem a justiça da saúde, temas de denúncia, que deem valor a um dos grandes objetivos do jornalismo: contar histórias que, partindo do local tenham um caráter universal, porque sem dúvida os conteúdos mais valiosos para a sociedade são a saúde, o bem-estar e a medicina.

– No que diz respeito à forma, as reportagens devem ser atrativas, visuais e no caso dos conteúdos multitudinária devem se destacar por um desenho interessante.

“Me chamou a atenção um bom grupo de trabalhos que tem a ver com assuntos relacionados com a mulher. Temas de maternidade, de lactação, aborto, educação sexual e infância e logo um apartado importante de reportagens de denúncia, que colocam em manifestação as decisões e deficiências dos sistemas sanitários de muitos países da América latina (…) Eu acho que são um frescor e uma amostra de uma série de conteúdos de saúde, com uma linha de foco social o que lhe dá aos temas um maior interesse. A saúde por si mesma é muito interessante se a esta lhe agregamos um foco social, de ética, de valores, de princípios, então cobra um protagonismo superior aos que podem conter outros elementos do jornalismo, assim como podem ser incluídos também a política e a economia”, concluiu o especialista.

O rigor faz a excelência: como fazer um bom Jornalismo em Saúde?

Por sua vez, o Doutor Élmer Huerta assegurou que o compromisso social dos jornalistas chamou profundamente a sua atenção em relação a que os inscritos que participaram nesta ocasião “analisam a situação dos seus países em relação a saúde, mas não se contentam só com lançar, senão, que eles questionam o que vão dizer, e como bons jornalistas se perguntam se será certo o que me estão dizendo, vou investigar um pouco mais, vou escrever sobre este assunto. Isto é o que me encantou destes trabalhos; todos com questionamentos sociais, cumprem um trabalho jornalístico de excelência”.

Em relação a seu trabalho, Huerta afirmou que é vital que todos os trabalhos que chegaram até a etapa final, tenham validez científica.

“Como médico e como comunicador estou convencido de que não somente há que tentar passar informação para as pessoas, senão que esta seja cientificamente correta e o meu trabalho como assessor tem sido precisamente este, o de estar seguro de que tudo o que é dito nos artigos seja cientificamente correto”, disse o diretor do Preventório do Instituto de Câncer del MedStar Washington Hospital Center.

Neste sentido, Huerta fez referência ao rigor que deve ter uma peça de televisão, Internet ou um artigo jornalístico que trate sobre um tema de saúde, agregando que a ciência, deve ser correta, fundamentada, por onde suas fontes devem ser claras, com conceitos bem elaborados, que deem um panorama específico, o qual se refletiu nos trabalhos que chegaram a etapa final de seleção.

O Doutor Élmer se referiu ao rigor científico como outro elemento importante dentro do jornalismo em saúde, que no seu ponto de vista pode chegar a uma maior audiência sempre e quando a sua linguagem seja simples e clara.

No que diz respeito a rigorosidade dos temas a serem tratados, Huerta recomendou aos jornalistas que se assessorem com especialistas de saúde já que no Prêmio Roche “a ciência vai ser qualificada e um erro científico pode prejudicar a um trabalho bem feito”.

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