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A cubertura audiovisual da saúde: entre a ciência e a estética

A cubertura audiovisual da saúde: entre a ciência e a estética

março 21, 2017

Uma exitosa cobertura audiovisual da saúde consiste na mistura harmônica entre o aspecto científico da reportagem e a sua dimensão estética. É desta maneira que os jurados do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde o concluem cada vez que chega o momento de escolher aos trabalhos vencedores na categoria de Televisão e vídeo (se você  faz cobertura dos temas de saúde, lembre-se que até o dia 3 de abril pode inscrever seu trabalho  no  Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde ).

Aqui nós lhe explicamos em que consistem estas duas dimensões do científico e o estético na cobertura jornalística da saúde:

Desde a ciência

A cobertura da saúde não admite imprecisões. Deve-se ser extremamente cuidadoso com a informação, porque disso poderia depender a vida das pessoas. Por isso, é indispensável que cada uma das afirmações médicas de uma reportagem esteja sustentada na opinião  de especialistas como médicos e investigadores profissionais.

Não é recomendável se basear na opinião de “curandeiros”, “benzedeiros” e outro tipo de fontes com pouca credibilidade científica, muitas vezes denominadas como fontes com “experiência empírica”. Entretanto, existe sim um forte desejo por incluir algum relato proveniente destas fontes (seja pelo seu valor anedótico ou potencial literário) é imprescindível que esta informação vá precedida de um contraste de fontes.

Por último, é importante saber que, por mais que o trabalho jornalístico seja o resultado de uma dura investigação e apele para a opinião de especialistas no assunto, ele não implica a que sua narração tenha que ser estritamente acadêmica: pelo contrário, o encanto de uma reportagem em saúde reside na sua capacidade de transmitir uma informação médica certificada através de uma linguagem simples, fluida e prática.

Desde a estética

O jornalista que incursiona na cobertura da saúde desde a televisão e o vídeo deve procurar romper os esquemas tradicionais da narração visual. Isto se atinge com a construção de cenas que evoquem o sofrimento de um paciente sem a necessidade de mostrar tal sofrimento de forma explicita, o qual quer dizer que os dramas humanos de uma reportagem devem estar afastados do sensacionalismo e serem pensados mais desde a sensibilidade e da rigorosidade científica do que desde a literalidade.

Na hora de considerar formatos, técnicas e outras estratégias estéticas, são preferíveis  os trabalhos em alta definição  que superem a meia hora de duração, que combinem o uso da câmera em movimento, a câmara subjetiva e que implantem ao longo da narração uma  série de recursos fotográficos. A variedade de planos e os enquadres precisos devem  servir para contar a história também.

Sobre o Prêmio Roche

O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde é uma iniciativa dos Laboratórios Roche na América Latina em parceria com a Secretaria Técnica da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-Americano –FNPI-, que busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade  sobre os temas de Saúde na região. (Consulte as regras do Prêmio).

Neste ano, vão ser premiadas as categorias de Jornalismo escrito e Televisão e vídeo. As inscrições vão estar abertas até o dia 3 de abril.

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