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Ganhadores

Luciana Osório, Drauzio Varella, Wellington Almeida, Flavio Lordello, Amanda Prada e Marconi Matos do Brasil vencem o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde na categoria Televisão e Vídeo.

Luciana Osório, Drauzio Varella, Wellington Almeida, Flavio Lordello, Amanda Prada e Marconi Matos do Brasil vencem o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde na categoria Televisão e Vídeo.

julho 08, 2015

A equipe do programa Fantástico, da TV Globo (Brasil), formada por Luciana Osório, Drauzio Varella, Wellington Almeida, Flavio Lordello, Amanda Prada e Marconi Matos, foi a vencedora na Categoria Televisão e Vídeo da terceira edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde devido ao seu trabalho “Pedra no caminho”.

A série Pedra no Caminho é um seguimento de seis meses na rotina de mulheres portadoras de câncer de mama que recebem tratamento nos hospitais públicos da cidade de São Paulo no Brasil. A investigação está centrada em entender o porquê uma doença que é curável, segue sendo o tipo de câncer que gera o maior número de mortes entre as mulheres brasileiras. Veja aqui a série Pedra no Caminho.

O júri da Categoria Televisão e Vídeo conformado por América Valenzuela (Espanha), licenciada em Química, jornalista científica na Rádio 5 RNE e Revista QUO; e João Alegria (Brasil), Vice-diretor do Canal Futura, contou com a assessoria médica do doutor Elmer Huerta (Peru), oncologista, especialista em medicina interna, em prevenção e controle do câncer e também fundador e diretor do Preventório do Câncer no Instituto de Câncer de MedStar Washington Hospital Center.

Logo após as suas deliberações, o júri da Categoria Televisão e Vídeo manifestou que:

“Esta série se destaca, pela forma em que aborda o tema do câncer de mama desde distintos pontos de vista necessários e complementários, sem ser fatalista e desmitificando o caráter mortal que foi atribuído a esta doença. Dá uma visão lúcida, informativa e didática. Está repleta de dados corretos sobre a doença e planteia uma discussão em torno aos sistemas de saúde pública e privada; não só faz questionamentos e denúncias, mas também mostra o que está funcionando corretamente.

O câncer de mama é de interesse mundial, dado que é o tipo de câncer mais frequente na mulher. É uma série de ampla difusão e poderia difundir-se em qualquer lugar do mundo. Destaca-se a investigação e produção que alcança aceder aos espaços mais importantes como consultórios médicos, salas de cirurgia e hospitais, para que as pessoas possam compreender o tratamento da doença. Além disso, deixa o público preparado sobre que, em algum momento poderá enfrentar uma situação similar. A reportagem é séria, está muito bem argumentada, o que oferece solidez a abordagem que faz o tema em questão.”

Um representante eleito pela equipe vencedora vai receber uma bolsa para participar em um workshop da FNPI, ou poderá escolher por assistir ao Festival Gabriel García Márquez de Jornalismo. Além disso, todos os integrantes da equipe vão receber um exemplar do livro Gabo Jornalista, uma medalha e um diploma.

Na categoria Televisão e Vídeo, haviam sido também eleitos como finalistas os trabalhos Larón: la lucha por crecer, emitido pela Ecuavisa do Ecuador; e Quando o único remédio é a maconha, emitido pela TV Globo do Brasil.

Na sua terceira edição, o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde recebeu 315 inscrições, sendo elas: 231 na categoria Jornalismo Escrito e 84 na categoria Televisão e Vídeo. Os trabalhos que cumpriram com os requisitos do concurso, foram submetidos a uma primeira etapa de seleção por parte de um grupo de pré jurados. Os trabalhos selecionados passaram para uma segunda etapa de seleção, na qual o grupo de jurados de cada categoria se reuniu na cidade de Cartagena de Índias na Colômbia, para eleger aos finalistas e aos vencedores.

Sobre os autores

Luciana Osório é Jornalista da Universidade Federal de Santa Catarina e iniciou a sua carreira na televisão com estagiária na Rede Globo no Rio de Janeiro. No ano de 2010 foi a vencedora do Prêmio de Jornalismo de Direitos Humanos do Movimento Justiça e Direitos Humanos da Escola de Advogados do Brasil, como uma das autoras do relatório “Os órfãos da lepra.”

Drauzio Varella é médico oncologista e durante 20 anos dirigiu o Serviço de Imunologia do Hospital do Câncer de São Paulo. É colunista no Jornal “Folha de São Paulo” e na revista “Carta Capital”, onde escreve sobre a atenção da saúde, a prevenção de doenças e a qualidade de vida.

Wellington Almeida possui 18 anos de experiência no campo audiovisual. Licenciado em Música, Rádio, Televisão, Fotografia, Publicidade e Jornalismo.

Atualmente é videógrafo no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão na cidade de São Paulo.

Marconi Matos é videógrafo com mais de 20 anos de experiência. Começou sua carreira na TV Globo e desde oito anos faz parte da equipe em São Paulo. Recebeu vários prêmios, entre eles o prêmio Ayrton Senna de Jornalismo em 2004 e o prêmio Vladimir Herzog de Amnistía e Direitos Humanos em 2014.

Flávio Lordello é o editor do programa Fantástico da TV Globo. Durante 18 anos, trabalhou como editor em diversas produtoras do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Amanda Prada é jornalista e possui mestrado em Relações Internacionais. Na equipe do Fantástico da TV Globo, produziu ao redor de 20 produções relacionadas com temas de saúde, justiça e economia.

Sobre o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde

O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde é uma iniciativa dos Laboratórios Roche na América Latina em parceria com da Secretaria Técnica da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano. Este prêmio busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura Jornalística de qualidade no que diz respeito aos temas da saúde na América Latina. Para obter maiores informações visite: premiorochedeperiodismo.com

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