Ganhadores

435 jornalistas da América Latina se inscrevem no Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde
- Jornalistas de 19 países da região inscreveram seus trabalhos nas categorias Rádio e Internet.
O número de inscrições cresceu 72% em relação à quarta edição do prêmio, em 2016, quando foram convocados trabalhos nas mesmas categorias.
A sexta edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, organizado anualmente pela Roche América Latina e a Secretaria Técnica da FNPI -Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo, encerrou o processo de inscrições ao prêmio de 2018 com um novo record de 435 trabalhos inscritos provenientes de 19 países latino-americanos nas categorias Rádio – 75 inscrições – e Internet – 360 trabalhos aplicados.
Dados relevantes da sexta chamada do:
“Comemoramos o crescimento das inscrições nesta sexta edição do Prêmio, não tanto pelo número em si, que é muito bom, mas pelo o que ele evidencia: que o tema da saúde ganha cada vez mais peso na agenda jornalística da região. A categoria Internet quase duplicou sua presença no prêmio, passando de 188 a 360 trabalhos, um novo sinal de que o digital é uma poderosa ferramenta para transmitir e comunicar informação de saúde a nossos cidadãos”, disse José Luis Novoa, diretor do Centro de Jornalismo da FNPI.
Nesta sexta edição, assim como no ano passado, Brasil foi o país com maior número de inscrições, com 90 trabalhos. Em seguida veio Colômbia, com 64, Argentina, com 49, México com 46 e, fato inédito, Cuba ocupou o quinto lugar entre os países com maior número de inscrições (37 no total). Também foram recebidos trabalhos de Venezuela (34), Equador (29), Peru (19), Chile (15), Bolívia (10), Costa Rica (9), Panamá (5), El Salvador, Guatemala, República Dominicana e Uruguai com 4 inscrições, Honduras (3), e Nicarágua e Paraguai com uma inscrição cada. Por outro lado, foram recebidas 16 inscrições de países fora da América Latina.
Um comitê duplo de revisão, composto por jornalistas de diversos países com trajetória de destaque, irá avaliar nas próximas semanas cada um dos trabalhos apresentados para fazer uma seleção para a rodada final. Os critérios de avaliação e seleção incluem: qualidade narrativa, tratamento contextualizado e com domínio técnico do tema, enfoque social, reportagem e investigação, ética profissional e diversidade geográfica.
O jurado internacional, que irá se reunir em Cartagena, na Colômbia, no final de maio, deverá escolher dessa seleção três finalistas e, entre estes, um vencedor para cada categoria. Todo o processo será acompanhado pelo trabalho de um assessor médico com familiaridade com o jornalismo.
Os vencedores do prêmio poderão escolher entre uma bolsa com todos os gastos pagos para participar de um workshop da FNPI, ou participar do Festival do Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo, realizado todos os anos em Medellín, na Colômbia. A cerimônia de premiação será realizada em julho 2018 em Cali, também na Colômbia, como parte do Roche Press Day, fórum anual de educação em jornalismo científico e de saúde.
“É uma honra para nós da Roche América Latina apoiar e presenciar como o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde continua crescendo na região”, comentou Michelle Medeiros, diretora regional de comunicação corporativa da Roche na América Latina. “O Prêmio é parte do nosso legado na América Latina e com ele procuramos reconhecer o trabalho diário dos jornalistas para manter informados os cidadãos e fomentar o debate sobre temas importantes de saúde na nossa região, um fator crucial no nosso compromisso para melhorar o acesso aos cuidados da saúde.”
Lançado em 2013, o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade de saúde na América latina, com foco em seis temas: inovação nos cuidados da saúde, biotecnologia, acesso a cuidados, pesquisa e desenvolvimento, regulação de políticas públicas, e oncologia. O prêmio tem quatro categorias, que se alternam a cada ano. Em 2019, serão premiados, uma vez mais, as categorias de Jornalismo escrito e Televisão e vídeo.
Em 2017, o brasileiro Vinicius Sassine foi o vencedor na categoria Jornalismo escrito, com o trabalho Recusas da FAB impedem transplantes de 153 órgãos publicado no O Globo, do Brasil; uma investigação que pôs em evidência e denunciou o vazio legal que impacta centenas de órgãos para transplante por falta de transporte. Seu trabalho permitiu que se tomassem decisões políticas que efetivamente salvaram vidas, dando importância à denúncia jornalística.
Em relação à categoria Televisão e vídeo, o prêmio foi dado às chilenas Paz Montenegro e Magaly Messenet por Alzheimer: música para recordar, publicado no Canal 13, do Chile. O trabalho foi classificado como uma obra audiovisual que conseguiu utilizar a emoção e a empatia ao longo do vídeo, além de abordar um problema em crescimento e uma terapia de acesso fácil, evitando o sensacionalismo e as falsas expectativas.
Sobre a Roche
Roche é uma empresa internacional, pioneira na investigação e no desenvolvimento de medicamentos e produtos para diagnóstico, com objetivo avançar a ciência e melhorar a vida das pessoas. A potência combinada da integração farmacêutica-diagnóstica tornou a Roche em líder da medicina personalizada, uma estratégia que proporciona o melhor tratamento possível a cada paciente.
A Roche é a maior empresa biotecnológica do mundo, com medicamentos autenticamente diferenciados nas áreas da oncologia, imunologia, doenças infecciosas, oftalmologia e neurociências. Também é a líder mundial em diagnóstico in vitro e no diagnóstico histológico do câncer, situando-se na vanguarda no controle da diabetes.
Fundada em 1896, a Roche tem como missão a busca pelas melhores maneiras de prevenir, diagnosticar e tratar as doenças, assim como contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade. A empresa também tem como objetivo melhorar o acesso dos pacientes a inovações médicas, trabalhando com todas as partes interessadas no processo. A Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) contém 28 medicamentos desenvolvidos pela Roche, entre eles antibióticos, antipalúdicos e medicamentos contra o câncer. Pelo nono ano consecutivo, a empresa foi reconhecida nos Índices de Sustentabilidades Dow Jones (DJSI) como a companhia mais sustentável do grupo Indústria farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida.
O Grupo Roche tem sua sede central na Basileia (Suíça) e conta com operações em mais de 100 países. No ano de 2016, dava emprego a mais de 94 mil pessoas, investiu mais de US$ 10 bilhões em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e suas vendas alcançaram mais de US$ 52 bilhões. A Genentech (Estados Unidos) é membro de propriedade plena do Grupo Roche. A Roche também é a acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical (Japão). Para mais informações, consulte a página www.roche.com.
Sobre a FNPI – Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano
Os programas jornalísticos da FNPI -Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano têm como objetivo formar, incentivar e conectar os jornalistas, meios de comunicação e empreendimentos jornalísticos de língua espanhola e portuguesa para promover a excelência, a inovação e a ética jornalística, de modo que esta contribua para o avanço de sociedades melhor informadas, nas quais se exerça plenamente a cidadania.
A FNPI surgiu em Cartagena, na Colômbia, em 1994, e começou a operar no ano seguinte como resultado da preocupação de Gabriel García Márquez – que iniciou sua carreira de escritor como repórter – em estimular as vocações, a ética e a boa narrativa no jornalismo.